Mulher que matou marido em Paranaíba já havia assassinado o filho há 4 anos 

Emília, de 71 anos, esfaqueou o marido no domingo; em 2020, ela já havia matado o filho em circunstâncias semelhantes

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Em Paranaíba, Emília Maria de Jesus, de 71 anos, voltou a ser protagonista de um crime brutal. No último domingo (6), ela assassinou o marido João Teodoro do Prado, de 66 anos, a facadas, no bairro Daniel II, após um histórico de brigas e separações.

O que chama a atenção é que, quatro anos antes, Emília já havia cometido o mesmo crime contra o próprio filho, Agmar Quirino de Almeida, de 50 anos, também com golpes de faca.

Em depoimento sobre a morte do marido, Emília recordou aos policiais o incidente de 2020, afirmando que, na ocasião, agiu em legítima defesa durante uma briga com o filho.

Ela relatou que Agmar, usuário de drogas, a atacou com um facão, desferindo um golpe em seu rosto e a chutando enquanto estava caída. Emília conseguiu se levantar, pegou uma faca e esfaqueou o filho várias vezes, levando-o à morte.

No domingo, a tragédia se repetiu. Segundo o boletim de ocorrência, vizinhos encontraram Emília ensanguentada e caída na calçada.

A Polícia Militar chegou ao local e encontrou João Teodoro dentro de casa, já sem vida, com várias perfurações no tórax.

Emília foi socorrida com um ferimento leve na perna e encaminhada à Santa Casa de Paranaíba, onde permaneceu sob custódia. 

Durante o atendimento, ela mostrou sinais de confusão mental e não conseguiu explicar claramente o que havia ocorrido.

Testemunhas afirmaram que, pouco antes do crime, Emília foi deixada na casa por um veículo. Minutos depois, ela saiu coberta de sangue, o que motivou os vizinhos a acionarem os serviços de emergência. A faca usada no crime foi encontrada próxima ao portão da residência.

O sistema policial confirmou que João Teodoro já havia registrado uma ocorrência no ano anterior, relatando que foi agredido fisicamente por Emília, mas não tomou medidas mais severas, possivelmente por ainda nutrir sentimentos por ela.

A polícia agora investiga as circunstâncias do crime e o passado violento de Emília, que já havia sido presa em 2022 pela morte do filho.

Fonte: MS Todo Dia

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